sexta-feira

Tudo por amor


Quem nunca mandou uma carta para a pessoa de quem ama? Bem, isso era uma prática muito comum nos anos 20, 40, quando era mais romântico e deixava os casais mais íntimos e apaixonados. Isso foi há muito tempo. Hoje em dia temos a tecnologia aos nossos pés. Uma carta pode ser mandada via SMS pelo celular e assim encurtar a distância de casais não menos apaixonados.Claro que é uma comparação meio que difícil de fazer, pois as épocas são totalmente diferentes e acredito que o amor também. Banaliza-se esse sentimento tão raro de encontrar nas pessoas, como se fosse algo que encontra-se aos montes, quando não se encontra em quase ninguém. Em uma oportunidade que tive no final de semana passado, prestei concurso e na prova havia um texto  que me chamou a atenção.Falava sobre as diversas formas de correspondências que foram mudando de nome ao longo do tempo ( epístola, carta, bilhete, email, são alguns exemplos que ele dá ) e cita Martha Medeiros, que diz: "Sou da era pré-internet, então já escrevi e recebi inúmeras cartas, e guardo a maioria delas.Hoje me rendo ao email, que é um facilitador de contatos.Nada tenho contra a instantaneidade, mas reconheço que as emoções hoje andam tão efêmeras que mal rendem um parágrafo, quanto mais uma lauda manuscrita." Instantaneidade. Cadê ela? Onde está toda a criatividade de antes? Sumiu de repente? A inutilidade do amor é tão grande a ponto de não quererem se expressar mais, e  é por isso que existem pessoas com tanta preocupação ou a falta dela em se apaixonar, para não sofrerem mais do que já sofrem muitas vezes com os desprazeres da vida. Só o que nos resta é acreditar e praticar (que é o mais importante) que o mundo vai virar de ponta a cabeça, mas dessa vez, para o bem da humanidade.Surpreenda a pessoa que você ama, com ações simples, como escrever uma carta, talvez seja essa pequena demonstração de carinho e afeto que precisava para que ela  fique feliz. 



Nenhum comentário:

Postar um comentário